dimanche 11 mars 2012

Separação

Já lá vam oito dias...
Nos primeiros minutos, enquanto a decisão era tomada, custou. E doeu. Muito.
No dia seguinte, a minha mente, meu coração e tudo à minha volta tinha cor de cinza.
Enquanto as horas passavam, eu pensava.

Pensar levou-me a esclarecer essa decisão. E compreendi.
Compreendi as tuas razões, compreendi os teus argumentos...
Senti-me acalmar...
Sim, tens razão, assim não somos felizes,
é difícil demais com a distância temporal e a distância geográfica contra nós...

Nos seguintes dias, estava triste mas sentia como um sentimento de liberdade.
Estranho não é? Nunce me senti presa e no entanto, senti-me livre de um certo peso.
E depois entendi que era o peso dos momentos baixos que tinham preenchido os últimos anos.
Trouxeram um certo cansaço e foi disso que me senti livre.

Esse sentimento de liberdade, pensar que tinha um novo livro cheio de páginas brancas para escrever,
Não durou muito. Alguns dias apenas, mais não.
Porquê?
Porque vi que os meus dias eram vazios, chatos, desinteressantes...
Faltava-lhes aquele algo mais que trazias, aquele batimento forte e seguro de coração que o simples pensar em ti provocava, aquela esperança louca...
Porque sempre que penso no futuro, em páginas para escrever com outra pessoa como todos dizem à minha volta, chego sempre à ideia final e triste: "Mas eu não quero ninguém a não ser ele..."

E o sentimento de liberdade tornou-se imensa saudade...
A cada dia que passa, o meu coração insiste e incita-me a dizer estas duas palavras que não largam os meus lábios: Amo-te.

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