dimanche 25 mars 2012

Dar-se...

"Queridas mulheres, vocês podem viver com milhares de animais e não ficarem frustradas, mas, se viverem com um ser humano, por melhor que seja a relação, haverá decepções. Dêem-se, mas não esperem muito retorno dos outros. Esta é uma das mais excelentes ferramentas para proteger as vossas emoções."

Augusto Cury, A Saga de Um Pensador - O Futuro da Humanidade


Mesmo sem esperar muito retorno, dar-se é tornar-se vulnerável...
Experiências levaram-me a constatar esta verdade por mim própria.
Ao princípio da relação, estava eufórica e demonstrava-lhe o meu amor a cada instante. Nos primeiros tempos, foi correspondido. Mas aos poucos, a correspondência enfraqueceu. Fiquei magoada por não encontrar resposta ao meu amor, mas refleti e percebi que devia ser paciente. Por ele não demonstrar tanto como eu não significava que não me amava. Percebi que ele me amava à sua maneira, aceitei e continuei a amá-lo como no primeiro dia. Houve altos e baixos, até que voltei a encontrar-me nessa situação.
Desta vez, ele disse-me que estava convencido que o melhor era separar-nos. Assim aconteceu. Passei dias muito dificéis, mas levantei-me pouco a pouco.
Mêses mais tarde, estivemos confrontados um ao outro. Por eu estar à sua frente, sentiu a chama reacender e amou-me com tal intensidade! Como se o amor nunca o tivesse abandonado. Mas havia algo em mim que me detia. Amava-o, mas tinha medo e receio de me entregar novamente a ele. Mas não consegui resistir, o amor ardia dentro de mim. Deixei o meu medo para trás e acolhi o nosso amor de braços abertos.

Hoje estou sózinha.
Ao partir, levou tudo o que lhe tinha dado.
O que é que me resta? O meu amor por ele.
O qual devo abafar.
É triste não é?



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