lundi 23 janvier 2012

Nicholas Sparks, "Juntos ao luar"

Encontrei excertos que eu tinha escrito num caderno, já lá vam alguns anos... No entanto hoje, quando os volto a ler, sei exactamente porque escolhi escrever precisamente estes e não outros...
Volto a esses dias, em que li este livro extraordinário, e sorrio ao lembrar a forma como li aquelas páginas... A minha fome de leitura era duplicada, triplicada ou mais ainda, apenas porque aquele livro, era teu.
Eras John e eu Savannah, e certamente por isso é que a história tanto me marcou...



"E, no entanto, nem sequer éramos um casal no verdadeiro sentido do termo. "Nem", lembrava-me uma voz dentro da minha cabeça, "é provável que algum dia venham a ser." Dentro de pouco mais duma semana, eu iria regressar à Alemanha e tudo aquilo iria acabar."

"... por muito disparatado que pudesse parecer, ela estava a tornar-se parte de mim, e eu já estava apavorado só de pensar que não iríamos passar o dia seguinte juntos. Nem o dia depois desse, ou o outro ainda."

"Era a primeira vez que estávamos de facto sozinhos, mas, ali sentados lado a lado, tive a sensação de que sempre estivéramos juntos."

"Quando senti a Savannah a encostar a cabeça no meu ombro, dei por mim a desejar não me ter alistado no exército [...] e desejei ter escolhido um rumo de vida diferente, um rumo que me permitisse continuar a fazer parte do mundo dela."

"A voz dela revelava imensa ternura e, mais uma vez, reprimi o desejo de a beijar. Não era disso que ela precisava, não agora, embora me fosse diffícil pensar noutra coisa que não nisso..."

"Por um instante perguntei-me se, ao beijá-la, não iria quebrar o feitiço que pendia sobre nós [...] e quando os lábios dela se encontraram com os meus, eu soube que podia viver até aos cem anos e visitar todos os países do mundo, que nada jamais se compararia áquele momento único em que pela primeira vez beijei a rapariga dos meus sonhos e soube que o meu amor duraria sempre."

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