Como é que eu vou?
Hum...
Meu coração anda solitário, meu peito amargurado...
Não posso tirar dele, nada mais do que o amor guardado.
Em mim resta o quê? A alma...
Essa que perdida e sozinha se encontra.
O que mais devia ter em mim, se tudo te dei?
Mesmo assim insisto em guardar na minha mente
os momentos de alegria pura que vivi...
Levaste a leveza do meu coração,
a simplicidade da vida...
Sim contigo era simples.
Tinhamo-nos um ao outro, bastava.
Ou talvez não... Se fosse mesmo assim,
não estava hoje como estou.
Nem tu estavas assim...
Na tua ausência, as saudades
cobrem a minha alma, martirizando-a...
Ferindo o meu coração.
Que amor é este, que queima feito vulcão?
Nada me resta... Nada tenho...
Tenho que inventar uma força qualquer
para conseguir manter-me de pé...
Procuro afundar-me em qualquer coisa que me faria esquecer-te.
Tenho que orientar outra vez a minha vida,
começar tudo de novo...
Antes, eras tu o centro de tudo.
O centro da minha vida, o centro dos meus desejos.
Encontro-me agora perdida.
Sara P.
6/12/2010
Aucun commentaire:
Enregistrer un commentaire