dimanche 24 octobre 2010
A última derrota
" Olhou para a mãe e, sem perceber como nem porquê, pensou na impermanência da vida, na transitoriedade das coisas, na efemeridade do ser; diante dele a existência fluía como um sopro, sempre em mutação, tudo muda a todo instante e nada jamais volta a ser o mesmo. Não há finais felizes, reflectiu de si para si. Todos temos um sétimo selo para quebrar, um destino à nossa espera, um apocalipse no fim da linha. Por mais êxitos que somemos, por mais triunfos que alcancemos, por mais conquistas que façamos, para a última estação está-nos sempre reservada uma derrota. Se tivermos sorte e nos esforçarmos por isso, a vida até pode correr bem e ser uma incrível successão de momentos felizes, mas no fim, faça-se o que se fizer, tente-se o que se tentar, diga-se o que se disser, aguarda-nos sempre uma derrota, a mais final e absoluta de todas elas. "
O Sétimo Selo, José Rodigues dos Santos
Guardo a esperança de que a vida pode correr bem, aquela tal sorte que nos permete successão de bons momentos. Mas não é só sorte, devemos esforçar-nos para isso... Para que haja só uma derrota, a última.
Custa é quando o fim da linha é anunciado antes do tempo, contra a nossa vontade...
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Pensar demais... Defeito??? Sim sem dúvida... vivemos aprisionados em pensamentos... os outros não entendem simplesmente acham que simplesmente somos obcecados... Não percebem que para nós é um grande desafio não pensar... Não não há botão on/off... Mas às vezes era bom que houvesse ;-)
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